sábado, 30 de julho de 2011

Detalhes do processo que permitiu a utilização de células tronco em pesquisas é o tema do programa "Grandes Julgamentos do STF"


O programa Grandes Julgamentos do STF mostra nesta semana todos os detalhes do processo que declarou a constitucionalidade da lei de Biossegurança. Aprovada em 2005 pelo Congresso Nacional, a lei permitiu a utilização das células tronco embrionárias em pesquisas. O julgamento, que atraiu a atenção de toda a comunidade jurídica e cientifica, dividiu até os pesquisadores e mobilizou a opinião pública. Todos os olhos estavam voltados para a decisão do Supremo.


O programa traz cenas emocionantes. Mostra a ansiedade daqueles que dependiam de uma decisão favorável para terem esperança na melhoria da qualidade de vida. Imagens exclusivas do esforço de pessoas paraplégicas, tetraplégicas, com doenças degenerativas, gente que veio de longe para acompanhar a sessão em Brasília. As manifestações dentro e fora do plenário, dos grupos contra e a favor aos estudos. Uma oportunidade para rever parte dos votos dos 11 ministros do STF que participaram da sessão que entrou para a história do tribunal.


Entre os entrevistados do programa, a deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que ficou tetraplégica depois de sofrer uma lesão permanente medular num acidente de carro, em 1994. Mara acompanhou todas as etapas do julgamento no Supremo e explica porque pessoas como ela podem voltar a sonhar com um futuro melhor.


O programa ouviu também uma das maiores geneticistas do país, a coordenadora do Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo, Mayana Zatz. A pesquisadora esclarece o motivo pelo qual  a utilização das células embrionárias são tão promissoras e o que mudou na área cientifica depois da decisão do STF.


A responsável pela Comissão de Bioética da CNBB, Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, Lenise Garcia, contrária a realização dos estudos, defende no programa que as pesquisas não trazem certeza de cura. Pesquisadora do Departamento de Biologia Celular da Universidade de Brasília, ela fala sobre os aspectos éticos, do direito a vida, que segundo a CNBB, não teriam sido levados em conta pela decisão do Supremo.


O programa vai ao ar nesta sexta-feira, às 20h, e será reprisado no sábado, às 6h30, e no domingo, às 17h.

Fonte: TV Justiça

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails