domingo, 4 de maio de 2008

Criada a ABRAÇA - Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas com Autismo

"ABRAÇA nasce forte
Associação Brasileira para a Ação por Direitos das Pessoas com Autismo
Autistas, aspérgueres, familiares, profissionais e representantes de quatorze entidades de todas as regiões brasileiras se reuniram nos dias 29 e 30 de abril na Casa da Esperança, em Fortaleza, Ceará, para criarem a ABRAÇA – Associação Brasileira para a Ação por Direitos das Pessoas com Autismo.
A ABRAÇA é a primeira entidade de representação e defesa dos direitos de pessoas que têm transtornos globais do desenvolvimento a ter, em sua direção, cidadãos do espectro autista. Dos seis conselheiros fiscais, dois têm a síndrome de Asperger.
Para a ABRAÇA, o lema do movimento mundial das pessoas com deficiência é um princípio: “nada sobre nós sem nós”: o encontro que criou a entidade contou com ampla participação de autistas e aspérgueres, além de sua presença na direção.
Filosofia da ABRAÇA
A ABRAÇA tem, em seus estatutos, quatro princípios fundamentais: defesa dos direitos à cidadania das pessoas com TGD; incentivo à não-institucionalização e à harmonia dos laços familiares; respeito à pluralidade de metodologias existentes ou que venham a ser criadas para o suporte a pessoas com TGD, desde que respeitados os direitos humanos; repúdio e denúncia de práticas abusivas e autoritárias, que incluam a apresentação de estímulos aversivos (práticas punitivas) de maneira planejada a pessoas com TGD, seja com que propósito for.
Participaram da criação da ABRAÇA representantes da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A entidade já nasce forte, com vice-presidentes em todas as regiões brasileiras, e presidida por Fátima Dourado, pediatra e presidente da Casa da Esperança.
As entidades presentes foram: AFAGA – Associação de Familiares e Amigos da Gente Autista, representando a Bahia ; pelo Ceará, Casa da Esperança, Casa Encantada e Projeto Diferente; pelo Distrito Federal, Movimento Orgulho Autista; Casa da Esperança de Ananindeua e AMAB – Associação de Amigos do Autista de Belém, representantes do Pará; Associação dos Amigos do Autista da Paraíba; Associação de Amigos do Autista do Piauí; Comissão para Constituição da Casa da Esperança do Rio de Janeiro; APACE – Associação de Pais e Amigos de Crianças Especias (RN) e APAARN – Associação de Pais e Amigos do Autista do Rio Grande; Amparho – Amigos, Mães e Pais de Autistas e Relacionados sob Orientação Holística, representando o Rio Grande do Sul e as representantes de Santa Catarina foram a AMA-REC-SC -Associação de Associação de Pais e Amigos do Autista da Região Carbonífera de Santa Catarina e Grupo de Pais de Floripa. A direção eleita para o período 20008-2011 é a seguinte:Presidente- Fátima Dourado (CE); vice presidente Região Sul, Estefânia Borges (SC); vice-presidente Sudeste, Cristiano Ponte (RJ); vice-presidente Centro-Oeste, Fernando Cotta (DF); vice-presidente Nordeste, Alzira de Oliveira (PI); vice-presidente Norte, Deolinda Sampaio (PA); Secretário Geral, Argemiro Garcia Filho (BA); Tesoureiro, Arlete Rebouças (CE); Diretor Técnico, Alexandre Costa e Silva (CE); Diretora de Comunicação e Mobilização, Mariene Martins Maciel (BA) e Diretor Jurídico, Alexandre Mapurunga, (CE). Argemiro GarciaSalvador - Bahiapai de Gabriel (14), Pedro (18), Leonardo (19) e Gabriela (27)
Texto divulgado na lista de discussão do yahoo "Fórum Inclusão".
http://www.cantodeanjo.blogger.com.brhttp://www.cronicaautista.blogger.com.br

2 comentários:

  1. Descobrir blogs bacanas como o seu é um prazer!! Cada blog que escolho visitar sempre tem algo que me agrada muito... Gosto de praticidade... Parabéns!
    Abraços

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  2. Boa noite!
    Caros amigos,
    Junto com grupo de pais e amigos estamos trabalhando para desenvolver em Carapicuiba um Movimento com objetivo de falar sobre os direitos dos autistas que aqui vivem...
    Então, como sou das mães de alguma forma coordeno este grupo, fui convidada para dar o depoimento sobre minha vivencia com o Julio...Vai uma carta a todos sobre o que aconteceu comigo!

    Desabafo de uma mãe de uma criança...

    "Super Especial"!

    Eu, Simone Alves F. dos Santos, casada, cidadã Carapicuibana, venho por meio desta informar a quem possa interessar que aos 7 dias do mês de julho de 2011, fui coagida pela Secretaria da Educação (Cida). E o motivo da opressão segundo a mesma, devido eu ter tomado uma postura de levantar polemica no fórum sobre a perspectiva da inclusão....

    O termo que uso como pressão psicológica é pelo motivo de que no dia seguinte (sexta – feira) dia 08 de julho de 2 011, eu teria um espaço para falar sobre a minha experiência como mãe de uma criança deficiente. O qual, o fiz por ter como foco e objetivo da minha vida fortalecer o elo com o educador e garantir a qualquer pessoa com deficiência politicas publicas na cidade de Carapicuíba.

    A pressão psicológica que sofri enfraqueceu o meu depoimento, o qual depositei todas as minhas expectativas para garantir um olhar "especial" às famílias e aos deficientes deste Município.

    Tendo em vista a ideia de um fórum, conhecendo as propostas para o mesmo, que é de garantir neste ato voz aos problemas do cotidiano, nunca pensei que ao defender meu filho e tantos outros meninos que não tem voz fosse me causar uma ferida de tal dimensão!

    Hoje, estou convicta que preciso mesmo lutar e gritar para garantir o direito dos meus filhos..., pois mesmo aquele que não é especial, como dizem, preciso defender de pessoas que não vivem e não sentem na pele como é ter um ente com deficiência... Não estou me retratando da experiência de conviver com um filho que é tão amado, mas da ignorância sem escrúpulo de gente grande, gente de poder...

    A discussão deveria ser em torno da politica que movem os conceitos da inclusão, os trabalhos realizados, os sucesso e insucessos, mas ao contrario disso percebi que além do professor que auto se avalia dizendo não preparado, também não se foi colocado ou apresentado um trabalho por um professor da rede, não se valorizou a postura do educador deste município, não se pensou no psicológico do professor, não pensou como será a postura deste professor no próximo semestre ao receber seu aluno com deficiência...

    Bom para concluir esqueceu que estávamos num fórum e que realmente a inclusão hoje na pratica não é como se fala e como está no literário. Quero defender politicas publicas na visão inclusiva principalmente onde acredito de fato que seja o lug ar para uma criança, depois do seio familiar.

    Simone Alves

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