sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Já está disponível o 12º número da Revista Brasileira da Tradução Visual


Já está nas nuvens o 12º número da Revista Brasileira de Tradução Visual (RBTV): Venham Ler Conosco!

Olá, meus caros colegas:

Já está nas nuvens o 12º número da Revista Brasileira de Tradução Visual (ISSN 2176-9656,www.rbtv.associadosdainclusao.com.br).

A RBTV é uma revista trimestral, online, gratuita, “qualisada” nas áreas da Educação, das Artes/Música, e das Arquitetura e Urbanismo.

A Revista Brasileira de Tradução visual publica, dentre outras áreas, na de Direito, na de Ciência/Tecnologia e na de Comunicação, sempre com a matiz inclusiva e a pessoa com deficiência.

Neste 12º número da revista, várias dessas áreas são contempladas com escritos de renomados autores como o DR. José Aparecido da Silva e o Consultor em Inclusão, Romeu Kazumi Sassaki, entre outros, cujos resumos dos artigos aqui trazemos para que o leitor possa ter uma ideia/apreciação da beleza e profundidade dos assuntos tratados:

Nota: Os editores da RBTV agradecem aos autores por considerarem a revista para sua publicação, reiterando o compromisso de uma revista de qualidade científica e inclusivista.

1- POR FALAR EM CLASSIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS
Romeu Kazumi Sassaki
RESUMO
São discutidos os modelos de estrutura da deficiência, elaborados e utilizados ao longo da história do atendimento a pessoas com deficiência. Tais modelos foram surgindo à medida que pesquisadores e praticantes desse atendimento enfrentaram a falta ou a insuficiência das classificações de deficiências, que lhes servissem de referência ou padrão para suas pesquisas e experiências.
Palavras-chave: classificação de deficiências, estruturas da deficiência, modelos médico e social da deficiência.

2- O direito subjetivo dos candidatos aprovados em concurso público: a primazia da nomeação da pessoa com deficiência
Mateus Costa Pereira
Resumo
O presente artigo estuda a temática do direito à nomeação em concurso público sob a óptica da pessoa com deficiência. Não se detém em questões afetas à, por exemplo, justeza ou correção do percentual estipulado em lei. Em recuo, tampouco segue a linha de reflexão crítica empreendida por alguns doutrinadores no que respeita ao viés de integração – e não de inclusão – do dispositivo constitucional que assegura o percentual mínimo de vagas, nos termos da lei (art. 37, inciso VIII, da Constituição Federal). O intento deste estudo é o de trazer à baila o caso concreto de uma pessoa com deficiência que logrou ser aprovada num certame, mas que foi preterida em seu direito à nomeação. Colorido pela questão da deficiência, pretende-se oferecer/fazer uma reflexão sobre a extensão do princípio da isonomia enquanto balizador da atuação da Administração Pública; na esteira da isonomia são prestados alguns esclarecimentos técnicos sobre a distinção dentre o sistema universal e sistema de quotas em certames público; e, por último, este artigo, sob a égide da Convenção de Nova Iorque (“Convenção sobre os Direitos das Pessoas Com Deficiência”), analisa a primazia da nomeação de candidatos com deficiência, invertendo-se a tradicional ordem de preenchimento das vagas do concurso.
Palavras-chave- concurso, primazia da pessoa com deficiência, Convenção de Nova Iorque.

3- Contribuições Sociolinguísticas no Livro Didático de Português
Ewerton Ávila dos Anjos Luna
RESUMO
O Ministério da Educação, nos últimos anos, tem tido uma preocupação com o currículo de português como língua materna, e isso é refletido nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (PCN), documento em que a discussão sobre a relação entre língua e sociedade se faz presente como objeto do ensino-aprendizagem. Somando-se a isso, o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) responsabiliza-se pela avaliação dos textos do saber de modo a garantir que as discussões presentes nos PCN sejam materializadas na prática. É sabido, entretanto, que estas contribuições partem de pesquisas realizadas em várias ciências, incluindo-se a Sociolinguística. Diante disso, o presente estudo tem por objetivo investigar como contribuições teóricas advindas da pesquisa sociolinguísta são transpostas didaticamente na escola. Para isso, será feita análise do livro didático de português. Nosso corpus, então, é composto por uma coleção de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, aprovada pelo PNLD-2011. A pesquisa está inserida no diálogo entre a Sociolinguística e a Educação, mais especificamente nos trabalhos de Fernández (1998), Bortoni-Ricardo (2004), Alkmim (2005), Tarallo (2005), Labov (2008), Sacristán (2000), entre outros; além dos Parâmetros Curriculares Nacionais do terceiro e quarto ciclos de Língua Portuguesa (BRASIL, 1998).
Palavras-chave: Sociolinguística. Português. Livro Didático.

4- DISPRAXIA NO AUTISMO E APOIO FÍSICO NA COMUNICAÇÃO FACILITADA
Carlos Lucena de Aguiar 1, Rodrigo Uchikawa
Resumo: A Comunicação Facilitada é uma técnica de comunicação alternativa e aumentativa onde um parceiro de comunicação fornece vários tipos de apoio para viabilizar o ato de apontar e digitar do indivíduo, incluindo o apoio físico. O presente trabalho teve como objetivos estudar a visão segundo a qual a dispraxia é uma característica fundamental do autismo – inclusive mediante análise de depoimentos de pessoas com autismo severo –, identificar os problemas motores contornados pela técnica, e descrever o posicionamento e o apoio físico realizado na mesma. Foi utilizada análise bibliográfica, experiência anterior de um dos autores com a técnica, e instrumentos de medição de força, e foi realizada uma análise biomecânica do movimento de apontar e de aspectos do apoio físico. Os recentes depoimentos de algumas pessoas com autismo severo parecem confirmar a hipótese de que a dispraxia é uma característica fundamental desta condição, e que o retardo mental e o inerente isolamento do mundo, geralmente associados a essas pessoas, podem ser apenas aparentes e não representar a sua realidade interior. Uma das características básicas da Comunicação Facilitada é a produção de apoio físico, o qual é caracterizado pelo feedback proprioceptivo gerado mediante o toque passivo e a resistência háptica. Já existem estudos, não relacionado especificamente à técnica, que trazem elementos esclarecedores sobre como e porquê esse tipo de feedback pode viabilizar uma melhora na ação de apontar e digitar para as pessoas com autismo.
Palavras-chaves: comunicação facilitada, autismo, apoio físico, problemas motores, forças, dispraxia.

5- GÊNIOS: ORIGENS E TRAÇOS
GENIUSES: ORIGINS AND TRAITS
JOSÉ APARECIDO DA SILVA
ROSEMARY CONCEIÇÃO DOS SANTOS
Resumo
Neste trabalho são sumariadas as origens e os traços que caracterizam as eminências e os gênios. Evidências historiométricas, psicométricas e psiquiátricas são usadas para demonstrar as principais características e traços de personalidade dos gênios em diferentes domínios, bem como, sua complexa relação com as desordens psicopatológicas. Tais evidências sugerem que vários sintomas de psicopatologia parecem ocorrer numa taxa mais elevada e em maior intensidade entre os gênios do que na população em geral e, além disso, a taxa e intensidade destes sintomas variam entre os diversos domínios em que a genialidade se manifesta.
Palavras-chave: Gênios, Inteligência, Habilidade cognitiva, Talentoso, Superdotado.

6- Metáfora conceptual em Língua Brasileira de Sinais
Severina Batista de Farias Klimsa*
Resumo
O presente trabalho constitui-se de um fragmento de uma pesquisa realizada pela autora no período de 2008 a 2012, no curso de graduação em Letras, habilitação em Língua Brasileira de Sinais. O corpus compõe-se de expressões e sinais da Libras; objetivando analisar as manifestações metafóricas e particularidades apresentadas por indivíduos surdos no processo de conceptualização, de acordo os pressupostos teóricos propostos por Lakoff e Johnson (1987), que estão postulados na Teoria da Metáfora Conceptual. Como resultados, temos a confirmação da hipótese de que a Libras, assim como todas as línguas, sejam orais ou de sinais, são riquíssimas em processos metafóricos.
Palavras-chave: Libras, Metáfora conceptual, Linguagem, Surdos, Linguística Cognitiva.

7- De Espectador a Protagonista: A Pessoa Com Deficiência Visual Como Consultora em Audiodescrição
Felipe Leão Mianes
Mariana Baierle Soares
Diversas iniciativas que tem o objetivo de minimizar as imensas desigualdades sociais causadas pelos processos de discriminação e preconceitos contra diversos grupos minoritários tiveram inicio no Brasil nos anos 1960. Tais ideias baseavam-se nas convenções de Direitos Humanos que tiveram como principais metas a construção de oportunidades de convívio e participação social de modo igualitário.
Desse período em diante intensificaram-se muito as políticas publicas que objetivaram criar as condições de participação social desses grupos minoritários, como o das pessoas com deficiência visual. Sabemos que aconteceram uma série de intercorrências no meio do caminho. Há aqueles que acreditam que esses processos são realizados de maneira equivocada ou que tem graves falhas de execução. No entanto, é preciso reconhecer que estes movimentos trouxeram à tona a discussão que até hoje está em curso e cada vez mais sob os holofotes sociais: a acessibilidade e a inclusão das pessoas com deficiência.

8- Considerações a respeito da interação entre ouvintes e surdos: um relato baseado na experiência em um projeto universitário
Lucas Germano Santiago
Resumo
Este relato parte do conceito de que o contexto em que o surdo vive é toda uma cultura. Cultura essa que é diferente da cultura de uma pessoa ouvinte. Porém essas diferenças não são só linguísticas, mas também de costumes, percepções, entre outras coisas. A finalidade desse relato é tentar mostrar alguns aspectos relacionados à interação entre ouvintes e surdos no que diz respeito à Cultura Surda, partindo da experiência em um projeto de extensão universitária envolvendo pessoas surdas e ouvintes.

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