quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mulheres com deficiência é assunto abordado pela Deputada Rosinha da Adefal, no encontro com a Federação Democrática Internacional de Mulheres

As mais de 300 participantes do XV Congresso da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) fizeram uma caminhada das mulheres por uma paz justa, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. 

Após a caminhada, Márcia Campos, presidente da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM), e uma delegação de mulheres, representantes de diversos países, foram ao Congresso Nacional para entregar um documento com as suas reivindicações, e sugerir um Projeto de Lei que assegurasse o acesso da mulher ao mercado de trabalho em todas as categorias profissionais, com o suporte dos equipamentos sociais e salário igual para trabalho igual, entre homens e mulheres. 

Estiveram presentes líderes e parlamentares de todos os continentes, o Brasil foi representado pela primeira vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputada Rose de Freitas, a deputada Iriny Lopes, ex-ministra da Secretária de Políticas para Mulheres e a deputada Rosinha da Adefal, procuradora-adjunta da Procuradoria Especial da Mulher da Câmara dos Deputados.

A FDIM entregou um documento direcionado ao Parlamento Brasileiro, no qual afirma que as mulheres são exploradas e duplamente oprimidas em todos os países em que há a forma de produção capitalista.  Destacaram como preocupantes, ainda, a grave crise econômica (com particular efeito sobre a mulheres e jovens) e a preocupação com os sinais de guerra que estão se apresentando nas rotas de petróleo e gás natural, como elementos que vem desfavorecendo a condição da mulher em todo o mundo.  

A representante da delegação da Palestina, a ex-embaixatriz da Palestina no Brasil, Mayada Abaassi cobrou não só a independência das mulheres nos países, para que elas sejam livres e independentes. 

Letícia Montes, da União Nacional das Mulheres do México, falou da sua preocupação com  a baixa qualidade do ensino em seu país, devido às privatizações nessa área. Finalizou dizendo que “juntas poderemos mudar o mundo”.
 
Representantes de diversas delegações (Sahara Ocidental, Grécia, Angola, Guiné Biissau, aÍndia, Chipre, Senegal, Gana, Uruguai, Coréia do Sul, e Brasil) falaram sobre as conquistas das mulheres em cada país, mas também lembraram que há muito que fazer para garantir a plena igualdade de gênero.
 
Um país que chamou a atenção de todas, de forma positiva, foi a Angola, que atualmente possui 86 parlamentares mulheres e nove ministras, ao contrário de outros países do mesmo continente, de forma que a mulher angolana ocupa mais de 45% das vagas no parlamento.
 
A deputada Rose de Freitas disse que o momento atual é muito importante para o Brasil, pois é a primeira vez que se tem uma mulher presidente, e, depois 180 anos, a primeira mulher ocupando a mesa diretora da Câmara dos Deputados. A deputada, 1ª Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, finalizou parabenizando a todas pelos trabalhos voltados a igualdade de gênero. 

A parlamentar Rosinha da Adefal chamou a atenção das representantes presentes  sobre a questão das mulheres e meninas com deficiência, que “são duplamente vulneráveis, pela sua condição”. Solicitou que todas as presentes levassem para os seus países reflexões sobre a condição da mulher com deficiência, cuja vulnerabilidade favorece a violência doméstica e o abuso sexual, além da dificuldade, em razão das questões de acessibilidade (arquitetônicas, de comunicação e de atitude), em buscar a proteção dos equipamentos estatais de proteção e de justiça.  

Fonte:  Assessoria de Comunicação da Liderança do PTdoB na Câmara dos Deputados

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