quarta-feira, 20 de julho de 2011

O mundo ainda não vê as mulheres como líderes naturais

As mulheres que querem subir na hierarquia dentro da empresa em que trabalham ou anseiam alcançar um importante papel de liderança têm que enfrentar dois desafios: a sociedade ainda acredita que elas não são líderes naturais, e nem gosta que elas ajam assim.

Apesar dessas afirmações soarem um pouco estranhas em um momento em que o próprio Brasil tem uma mulher presidindo o país, Dilma Rousseff, e com o mundo tendo cada vez mais lideranças femininas, uma pesquisa americana sugere que o preconceito continua presente.

A meta-análise (integração de um grande número de estudos que abordam a mesma questão) mostra que os cargos de liderança continuam sendo culturalmente vistos como masculinos. Mulheres líderes são vistas como menos qualificadas e inadequadas ou presunçosas por tentarem adotar um papel masculino.

Em contrapartida, mulheres são ligadas com qualidades como bondade e compaixão. Ser assertivo ou competitivo, por sua vez, é associado aos homens. Essas qualidades masculinas são vistas com essenciais para o sucesso nas lideranças pelas pessoas.

A boa notícia é que as atitudes das pessoas em relação às mulheres no poder estão mudando. Embora elas ainda enfrentem muito preconceito, esse está cada vez mais minguante.

A relação entre as mulheres que estão no comando e a sociedade varia em cada cultura. Com dados de diferentes nações, levando em consideração a raça e a classe social, serão possíveis estudos mais detalhados no futuro.

Fonte: Hypersciense

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