Começou ontem, 9, a XIV Feira Camponesa organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT-AL).
Realizada na Praça Afrânio Jorge, mais conhecida como Praça da Faculdade, localizada no bairro do Prado. Além do comércio de alimentos agrícolas, também estão sendo vendidos animais, mel, doces e artesanatos produzidos por assentados de 15 municípios alagoanos.
Cerca de 200 toneladas de alimentos deverão ser comercializados nos próximos dias. Para o secretário do Gabinete Civil, Álvaro Machado, a feira é a comprovação da importância dos assentados para a economia e a agricultura alagoana. “Ações como esta servem para desvencilhar o estigma negativo criado sobre a reforma agrária,” avaliou Machado.
O coordenador da CPT-AL, Carlos Lima, falou sobre os oito anos de existência da feira e destacou o crescimento acentuado da atividade que agora acontece duas vezes por ano. “Lembro que na primeira feira nós nem sabíamos se iria dar certo. Começamos com 25 barracas e hoje já são 95, mais de 90 produtos e 20 áreas da reforma agrária.”, relatou Lima.
Lima aproveitou a presença do Diretor Nacional do Incra para pontuar as principais dificuldades dos assentados. “Atualmente as péssimas condições das estradas que ligam as cidades aos assentamentos é um grande problema. A eletricidade é outro entrave, pois os projetos são adaptados para a realidade do campo. A eletricidade dos assentamentos é monofásica, não atendendo as necessidades dos trabalhadores rurais. Por esta razão entregaremos uma pauta de reivindicação à Eletrobras, informou Lima que espera, após a entrega da pauta, que a companhia solucione o problema afastando a possibilidade de invasão do prédio, opção estudada pelos integrantes do CPT.
Fonte: Alagoas 24hs
Nenhum comentário:
Postar um comentário