segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Recreação ajuda crianças durante tratamento de saúde.

Atividades lúdicas são cada vez mais utilizadas na medicina

O pequeno Lucas da Silva Santos, de 7 anos, é um guerreiro que luta contra a leucemia faz mais de ano e meio. Seu tratamento é árduo e penoso, mas transcorre de forma humanizada. A cada sessão de quimioterapia, uma recreadora e uma psicóloga capricham na “aplicação” das atividades lúdicas, com objetivo de elevar a autoestima e minimizar a ansiedade do garotinho.
A inserção do lúdico, da recreação profissional, no tradicional ambiente hospitalar, contribui para amenizar o sofrimento do paciente mirim, segundo explica a psicóloga Susan Antunes Melro, pós-graduada em Psicologia Hospitalar e que aplica conhecimentos na Casa da Criança, apêndice do Hospital do Açúcar, especializado no tratamento de crianças com câncer.

Sanfoneiro leva música à sala de espera de hospital
O músico José Leonardo Pereira de Lima, o “Léo do Acordeon”, já trabalhou como açougueiro, pedreiro, pintor e até mesmo embalador de supermercado, mas não imaginava que um dia ganhasse dinheiro com a prestação de serviços musicais em uma recepção de hospital, onde a clientela está nervosa e ansiosa à espera do diagnóstico, antes ou depois de tratamento para curar enfermidades variadas.
“Começo com músicas calmas e, aos poucos, vou agitando a plateia”, explica o músico que alegra a recepção do Hospital do Açúcar todas as manhãs, de segunda a sexta-feira.
A decisão de inserir música na recepção do estabelecimento foi do médico Edgar Antunes, atual presidente do hospital. Ele viu iniciativa parecida em São Paulo, onde um artista fazia sucesso tocando violino. Quando regressou a Maceió, recorreu aos colegas de profissão e pediu a indicação de um músico.

Doutores da Alegria receitam gargalhadas
A enfermeira Maria Rosa da Silva investiu seis meses de sua vida numa especialização em “besteirologia”, o que lhe permitiu aplicar em seus pacientes muitas “injeções de ânimo” e “doses de bom humor” nas enfermarias dos dois maiores hospitais de Maceió desde que virou integrante do grupo “Sorriso de Plantão”, criado há oito anos.
Maria Rosa ingressou no grupo quando ainda era acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Na época, decidiu viajar ao Recife para se especializar com os “Doutores da Alegria”, grupo de atores de renome nacional por causa do trabalho remunerado para alegrar pacientes. “Decidimos fazer diferente. Aqui, a gente atua como voluntário. O propósito é distribuir alegria aos pacientes”, explica a “besteirologista” que encarna a personagem “Florzinha Jardins”.

. Esta matéria foi publicada pela Gazetaweb e aponta como repórter Maikel Marques. Divulgo em homenagem ao trabalho dos profissionais que valorizam o ser humano e a solidariedade. Não falo de caridade ou voluntariado, pois quem aqui foi citado desenvolve sua atividade profissional na área, mas o faz com humanidade e respeito ao próximo.

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