Em chamada para o programa Repórter Justiça, do STF, vi interessantes dados históricos sobre cirurgia plástica, os quais transcrevo a seguir:
"O primeiro registro de uma cirurgia plástica ocorreu na Índia. Há dois mil anos, quem cometia o adultério naquele país e era descoberto tinha que carregar uma marca para o resto da vida. A condenação era amputar o nariz de quem fosse pego em delito. Mais tarde, cirurgiões indianos tentavam reconstruir a ponta do nariz das vítimas, utilizando um retalho da face interna do braço e também pontas de orelhas. Este tipo de cirurgia foi descrito no livro de Sushruta.
Hoje, num mundo globalizado, a cirurgia plástica ultrapassou as fronteiras medicinais e virou moda. Constrói corpos esculturais, transforma rostos procurados pela Justiça e acaba comqualquer imperfeição ingrata da natureza sobre a estética do homem. Mas, a busca desenfreada por essa intervenção tem levado milhares de pessoas à morte.
O Brasil é o segundo país no mundo em número de cirurgias plásticas e em quantidade de cirurgiões. Só perde para os Estados Unidos. São quatro mil médicos e 630 mil cirurgias plásticas por ano.Impressionante, não?
Diante de tais fatos, não há como negar que a cirurgia plástica e suas consequências já são questões de saúde pública.
Vamos refletir, então.
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