quarta-feira, 17 de abril de 2013

Você tem um amigo gay? Então leia este artigo

Nessa onda de Marco Feliciano, Daniela Mercury e a discussão levantada sobre direitos igualitários para hetero e homossexuais, é incrível a quantidade de pessoas que manifesta nas redes sociais opiniões do tipo "Homossexualismo (sic) não é natural", "não sou contra o gay mas sim contra suas práticas" no mesmo parágrafo em que dizem "Eu não sou preconceituoso/Eu não sou homofóbico, tenho amigos gays e blá blá blá". 


A coisa fica ainda pior quando o recado vem de um gay enrustido, ou de uma pessoa que se diz militante de direitos humanos, ou ainda por pessoas de alta formação acadêmica. Não estou supondo: estou falando de casos que eu SEI que são reais. 



Pois fica meu recado: se você se considera meu amigo/a, mas cultiva qualquer ideologia contrária ao reconhecimento dos MEUS direitos, fique sabendo que eu não faço questão nenhuma de ser seu amigo. E tem mais: não sou negro, nem mulher, mas se você é racista, machista, xenofóbico, o melhor favor que você faz para mim é ficar bem, bem longe. 



As pessoas imaginam que homofóbico é apenas aquele monstro, aquele que estoura uma lâmpada na cara de um gay numa avenida, aquele que pratica violência física. Para mim homofóbico é você, que tem MEDO (fobia) de ver seu próximo sendo feliz como você é (na verdade suspeito que você também não seja). 

Venderam negros como se fossem animais. Hierarquizaram os sexos, trataram (e tratam) mulheres como seres inferiores. Nossa luta é para que não mais nos tratem como perversos, desviados, doentes necessitados de cura. 
Se você quiser entender, é bem simples, eu te explico: o reconhecimento do MEU direito não significará a privação do SEU direito. 



Mas se você não quiser entender, é bem simples: VAZA. E não diga por ai, depois de sua frase de reprovação, que é meu amigo. Vou te desmentir e vai ficar muito feio pra ti. 

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