segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Camisetas do Maracatu Baque Alagoano, para o Jaraguá Folia 2011, já estão venda
sábado, 29 de janeiro de 2011
Famílias produtoras de ostras, de Ipioca querem melhorias no escoamento de sua produção
Por meio de acompanhamento da Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), a água do local é analisada mensalmente nos laboratórios da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Segundo a engenheira de Pesca Erleide Mendes, extensionista da Seagri que orienta o grupo, quando a água está com muitas impurezas, as ostras também estão. “Mas até agora nunca foi constatado nenhum problema, o que significa que as ostras daqui são de alta qualidade e a água é limpa”, afirmou. Além da água, disse a engenheira, o próprio molusco também é analisado em laboratório.
Produção – Enquanto o potencial produtivo é de 36 mil unidades por ano, em todas as 60 mesas utilizadas, a procura pelas ostras ainda é pequena e as mulheres da Associação dos Aquicultores de Ipioca Anjos do Mar (Aaiam), principais engajadas na atividade, reclamam da falta de comércio garantido.
De acordo com Cidália da Silva, vice-presidente da entidade, não existe compra garantida e as vendas são feitas principalmente aos turistas que vão diretamente ao local. “A gente queria ter um comprador certo, porque isso iria gerar mais renda para as famílias”, disse.
Por conta disso, nenhuma das famílias associadas vive exclusivamente do cultivo de ostras. É o caso de dona Benedita Antônia dos Santos, que é esposa e filha de pescador.
Manejo – Outra associada é Maria Zélia da Conceição, que passa alguns dias da semana trabalhando no estuário. “A gente tem que limpar as ostras que ainda estão crescendo uma por uma com uma escova, depois ir colocando de volta na mesa”, explicou.
Ela disse ainda que esse trabalho é feito apenas quando a maré está baixa e que há um revezamento entre as associadas nessa atividade. Para garantir a segurança do criatório, elas até dormem num quarto improvisado no local, às margens do rio.
As ostras levam entre oito e nove meses para chegar ao tamanho ideal de consumo. Segundo as associadas, uma dúzia do produto é vendida por R$ 8,00. “Estamos iniciando um projeto de produção de peixe, o que pode se tornar outra fonte de renda para essas famílias”, frisou a engenheira Erleide Mendes.
Ela explicou que o grupo adquiriu um tanque-rede e este mês recebeu 150 alevinos da espécie tilápia oriundos do Núcleo de Produção de Alevinos da Seagri, que fica no município de Rio Largo. “Outros 50 alevinos foram inseridos num tanque de alvenaria na sede da associação, apenas como experimento”, narrou Erleide Mendes.
Contato – Quem quiser adquirir ostras da Associação dos Aquicultores de Ipioca Anjos do Mar (AAIAM) pode ir à Rua Oceano Atlântico, 46, no Residencial Refúgio das Águas, em Ipioca, ou ligar para os números (82) 3234-2644 / 9164-2821 / 9313-1087.
Maracatu Baque Alagoano e Jaraguá Folia 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Encontro do Maracatu Baque Alagoano com o folguedo Nega da Costa
O momento é aguardado com muita ansiedade, pois se conhecerá os sons e a punjança do folguedo secular originário da cidade alagoana de Quebrangulo, a terra de Graciliano Ramos.
Este grande encontro será na Praça Marcílio Dias, a partir das 14h, no mesmo "bat local" e no mesmo "bat horário" dos ensaios do Maracatu Baque Alagoano. Quem quiser pode ir e conferir, porque vai ser "massa"!
Atleta alagoano quebra record em Mundial Paraolímpico
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Contagem regressiva para o Jaragua Folia 2011
Além do tradicional Maracatu, o Baque Alagoano pretende movimentar o espaço com diversas atrações culturais. A homenagem de 2011 vai para a "Nega da Costa", folguedo que completa 101 anos de existência em Alagoas.
O bloco do Baque também vai dar o recado. As camisas estarão a venda logo, logo. E como acontece há quatro anos, os batuqueiros do Baque Alagoano prometem contagiar todo mundo com o peso do seu Maracatu.
É vestir a camisa do bloco, caprichar nos adereços e curtir pra valer!
Visitem nosso blog - www.maracatubaquealagoano.
Arrecadação de livros para a biblioteca do Município de Murici
Os materiais podem ser entregues a partir desta quarta-feira (26.01.2011) nos seguintes locais: térreo do Edifício Pontes de Miranda (sede do TRT19ª Região/AL) e no hall de entrada do Fórum Quintella Cavalcanti. Contribua, faça a sua parte! É muito importante a colaboração de magistrados, servidores, advogados e da sociedade em geral.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Verão acabando, resta se preparar para o carnaval, começando bem a semana com Alceu
Ela é dona de 7 colinas
Debruçadas na beira do mar
Transparente, solar, cristalina
Feminina, muito mais que linda
Caeté, lusitana, guerreira
Tem no peito o fogo da paixão
Preguiçosa, morena, faceira
Ela é dona do meu coração
Seu estilo discreto e elegante
Se transforma e no Carnaval
É cigana, boneca-gigante, sensual
Quantas ruas a se percorrer
Nós brincamos até quarta-feira
Pelo simples prazer do prazer
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
II Festival Alagoano das Palavras Pretas traz o ator Milton Gonçalves.
Palavras impressas plantadas no chão, na entrada, nas cadeiras, etc
Você receberá confirmação da inscrição.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
"Uma vez eu tive uma ilusão e não soube o que fazer com ela...."
Uma vez eu tive uma ilusão e não soube o que fazer com ela.
Não soube o que fazer e ela se foi.
Por que eu a deixei?
Não sei...
Eu só sei que ela se foi.
(Marisa Monte e Julieta Venegas)
Passa nuvem negra, larga o dia e vê se leva o mal que me arrasou, pra que não faça sofrer mais ninguém
Dja
Não adianta me ver sorrir
Espelho meu
Meu riso é seu
Eu estou ilha ... da
Hoje não ligo a TV
Nem mesmo pra ver o Jô
Não vou sair
Se ligarem não estou
À manhã que vem
Nem bom-dia eu vou dar
Se chegar alguém
A me pedir um favor
Eu não sei
Tá difícil ser eu
Sem reclamar de tu ...do
Passa nuvem negra
Larga o dia
E vê se leva o mal
Que me arrasou
Pra que não faça sofrer mais ninguém
Esse amor que é raro
E é preciso
Pra nos levantar
Me derrubou
nao sabe parar de crescer
e doer
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Acesse o site da Câmara de Deputados e escute a matéria sobre a infância e a adolescência dos indígenas no Brasil
A diversidade das aldeias brasileiras, os problemas trazidos pela convivência além da aldeia, os jovens que se preocupam com suas tribos e o infanticídio como parte da tradição cultural, são os temas abordados.
Para acessar os arquivos, clique aqui.
Coleção História Geral da África (Unesco) para donwload gratuito
Quase 30 anos depois, 350 cientistas coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, dois terços deles africanos, completaram o desafio de reconstruir a historiografia africana livre de estereótipos e do olhar estrangeiro. Estavam completas as quase dez mil páginas dos oito volumes da Coleção História Geral da África, editada em inglês, francês e árabe entres as décadas de 1980 e 1990.
Além de apresentar uma visão de dentro do continente, a obra cumpre a função de mostrar à sociedade que a história africana não se resume ao tráfico de escravos e à pobreza. Para disseminar entre a população brasileira esse novo olhar sobre o continente, a UNESCO no Brasil, em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação (SECAD/MEC) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), viabilizaram a edição completa em português da Coleção, considerada até hoje a principal obra de referência sobre o assunto.
O objetivo da iniciativa é preencher uma lacuna na formação brasileira a respeito do legado do continente para a própria identidade nacional.
O Brasil e outros países de língua portuguesa têm agora a oportunidade de conhecer a Coleção História Geral da África em português. A coleção foi lançada em solenidade, em Brasília, com a presença dos ministros de Educação e Cultura.
Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República vai lançar sêlo "Brasil sem homofobia"
Campanha para doação de livros para compor o acervo do município de Murici/AL
Projeto de lei em tramitação, que permite cópia de livros para alunos de mestrado e doutorado
A proposta altera a Lei de Direitos Autorais. Para ter o direito de fazer a cópia de forma legal, o estudante precisará de declaração do orientador, documentada pela instituição onde é feita a pesquisa
Há projeto de lei em tramitação, buscando a fixação de jornada de trabalho de no máximo 6 horas para os operadores de telemarketing
A proposta equipara a jornada a de profissionais de áreas semelhantes como telefonia, telegrafia submarina e subfluvial, radiotelegrafia e radiotelefonia.
A deputada argumenta que as atuais condições de trabalho na área de telemarketing e teleatendimento tem sérios impactos negativos na saúde física e psíquica dos operadores. Ela lembra que, além das condições inadequadas de trabalho, esses trabalhadores ainda são submetidos a "assédio moral e absurdas exigência de produtividade".
Além da inquestionável melhoria na condição individual dos trabalhadores, Manuela D'Ávila ressalta o impacto coletivo da medida, já que a categoria tem registrado uma expansão permanente, com previsão de ter atingido no ano passado um milhão de operadores em atividade no País.
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo, rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário., já foi aprovada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Será analisada agora pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Brasil
domingo, 16 de janeiro de 2011
Exu não pode? Excelente texto discutindo o ensino religioso nas escolas.
Para quem acredita que a Lei 10.639, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afrobrasileria nos sistemas de ensino, é acatada e cumprida.
Para quem crê que o Estado é laico e independente da influência e comando de qualquer religião, aqui vai a prova de que a repressão continua e que poderes religiosos paralelos mandam mais que as Leis estabelecidas.
É importante que se saiba que a professora punida por fazer cumprir a Lei está afastada de suas funções e impedida de ministrar aulas e que a diretora preconceituosa e ignorante da Lei continua nas suas funções, dirigindo a orientação de crianças que, como ela, se transformarão em adultos cheios de preconceitos e atitudes segregadoras".
Exu não pode? – (Stela Guedes Caputo)
É cada vez mais comum que professores e alunos de candomblé ou umbanda sejam discriminados nas escolas.
A pergunta é: por que Jesus pode estar em um livro para o ensino religioso católico, destinado à rede pública, e Exu não pode?
Exu não entra na escola porque este país é racista, e o racismo está presente na escola.
Acredito também que estamos atravessando uma fase de avanço conservador na educação pública. A manutenção da oferta do ensino religioso na Constituição de 88, a aprovação deste como confessional no Rio, os livros didáticos católicos, a concordata Brasil-Vaticano, são vitórias silenciosas que ampliam e legitimam as circunstâncias necessárias para discriminações como essa.
A mãe-de-santo Beata de Yemanjá diz: “Pensam que o Brasil é uma coisa só e nos discriminam. Isso é racismo.”
Para o pesquisador Antonio Sérgio Guimarães, o racismo brasileiro é heterofóbico, a negação absoluta das diferenças implicando um ideal, explícito ou não, de homogeneidade (ou uma coisa só, como diz Beata).
Quando uma escola proíbe um livro de lendas africanas ela discrimina culturas afrodescendentes. Exu é negro. Um poderoso e imenso orixá negro. É o orixá mais próximo dos seres humanos porque representa a vontade, o desejo, a sexualidade e a dúvida. Porque estes sentimentos não são bem- vindos na escola? Porque a igreja católica tratou de associá-lo ao diabo e muitas escolas incorporam essa lógica conservadora, moralista e racista.
O Exu proibido afirma que este país tem negros com diferentes culturas que, se entendidas como modos de vida, podem incluir diferentes modos de ver, crer, sentir, entender e explicar a vida.
Positivo foi que muitos professores e professoras criticaram o ocorrido, o que mostra que também a escola não é “uma coisa só”. É nas suas tensões cotidianas que devemos lutar contra o racismo.
As culturas com suas religiões fazem parte da História da África. Como é que vai ser?
Pais e professores arrancarão as páginas desses livros?Ou eles já serão confeccionados mutilados pelo racimo?
Respondo com a saudação ao orixá excluído da escola: Laro oye Exu! Para que ele traga mais confusão e com ela, o movimento, a comunicação, a transformação onde reina.
STELA GUEDES CAPUTO é professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Lavagem do Bonfim de Maceió
Uma linda festa de combate à intolerância religiosa e de valorização das religiões de matriz africana.
A benção, meu Senhor do Bonfim!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Venham conhecer o Grupo Dona Mariquinha
Venham nos prestigiar.
Visite nosso blog: www.grupodonamariquinha.
Ai, que pena... Alagoas tem 22 pontos de praias impróprios para banho neste final de semana lindo.
Trechos Impróprios
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Me agarra na cintura, me segura e jura que não vai soltar. Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim.
Composição: Ana Carolina/ Jorge Vercilo
Garimpeira da beleza te achei na beira de você me achar
Me agarra na cintura, me segura e jura que não vai soltar
E vem me bebendo toda, me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer.
Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Me agarrei em seus cabelos, sua boca quente pra não me afogar
Tua língua correnteza lambe minhas pernas como faz o mar
E vem me bebendo toda me deixando tonta de tanto prazer
Navegando nos meus seios, mar partindo ao meio, não vou esquecer
Eu que não sei quase nada do mar descobri que não sei nada de mim
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
Clara noite rara nos levando além da arrebentação
Já não tenho medo de saber quem somos na escuridão
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Cerrado: água, alimento e energia - 63ª SBPC
sábado, 8 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
A partir de 2011, estagiários portugueses tem direito à proteção no caso de deemprego ou doença. E nós no Brasil???
Com esta medida, um jovem que tenha feito um estágio profissional de nove meses (o tempo máximo para os estágios financiados pelo Instituto de Emprego) verá este tempo ser-lhe contado para efeitos de subsídio de desemprego.
Os pormenores da medida ainda estão em discussão, mas fonte oficial garante que estes descontos serão feitos “sem acréscimo de custos para as entidades acolhedoras”. A integração dos estagiários na Segurança Social era uma reivindicação antiga das centrais sindicais, UGT e CGTP.
Na reunião que a ministra Helena André está a ter com os parceiros sociais terá ainda sido proposta a criação de um grupo de trabalho para definir as profissões estratégicas para a economia do futuro e para a reconversão dos desempregados. As conclusões irão levar a uma actualização do catálogo nacional de qualificações.
Quais os seus direitos, na hora da compra do material escolar.
Pesquisa de preços
Santa Mônica faz campanha para arrecadar enxoval para trigêmeas alagoanas
As primeiras beneficiadas da campanha serão as trigêmeas nascidas na última terça-feira (4), e que se encontram internadas na UTI Neonatal.
Os pais das recém-nascidas são de São Luís do Quitunde, moram em um barraco alugado por R$ 50, e já têm outros dois filhos. A mãe das crianças, Maria José da Conceição Silva Ribeiro, de apenas 17 anos, disse que não conseguiu preparar o enxoval das crianças, pois o marido está desempregado e, como ainda não tem documentos de identidade e CPF, não recebe nenhum benefício de programas sociais do governo.
A situação dos pais sensibilizou o Serviço Social da maternidade, que pede doações de enxoval e material de primeira necessidade para os bebês e para a família.
As doações devem ser entregues no setor de Serviço Social da maternidade, localizada na Av. Comendador Leão, no Poço.
Mais informações pelo telefone (82) 3315-4400.
O que a gente valoriza mais: sexo, dinheiro, comida, álcool, amigos ou elogios?
Programa Clube do Choro, na Educativa FM, deste sábado, 8, prestigiai Lamartine Babo e Alcir Pires Vermelho
Derramei minha saudade e a cidade se acendeu. Por descuido ou por maldade você não apareceu
Nem a Lua, nem o Sol, nem Eu (Lenine)
Hoje eu encontrei a Lua
Me lancei pelas estrelas
E brilhei no seu lugar
Derramei minha saudade
E a cidade se acendeu
Por descuido ou por maldade
Você não apareceu
Hoje eu acordei o dia
Antes dele te acordar
Fui a luz da estrela-guia
Pra poder te iluminar
Derramei minha saudade
E a cidade escureceu
Desabei na tempestade
Por um beijo seu
Nem a Lua, nem o Sol, nem Eu
Quem podia imaginar
Que o amor fosse um delirio seu
E o meu fosse acreditar
Hoje o Sol não quis o dia
Nem a noite o luar.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Com a licença do Poeta, conheçam "Desgosto", de Dydha Lyra.
a luz do meu amanhecer!
Agora,
mornidade na ausência em desalinho,
qual pássaro sombrio.
roubaste de mim
meu sorriso,
minha alegria.
puseste a noite, onde era dia.
E nem percebeste que eu,
pouco a pouco,
sem ti,
morria...
do vazio de tuas mãos,
que a mim acarinhavam,
com desvelo, fervor e emoção,
abri uma janela,
só pra te ver passar...
(braços dados com a indiferença),
rindo à toa de quem tanto te amou,
até mesmo com a devoção de um louco,
que pressente em tudo um adeus,
e que assim, por tão pouco,
prova no mel
o gosto do fel.
Oh, asco desgosto!
All rights reserved.
Procon/AL inicia operação verão 2011
Assessoria de Comunicação do Procon
Patrícia Melro: 3315-7237/ 8833-4065
Leandro Azevedo: 8887-3212
Ivea Ferreira: 8815-1310
3º Reveillon dos Músicos Alagoanos
COUVERT: R$ 5,00
O QUINTAL RESTAURANTE, MÚSICA E BAR FICA NA GARÇA TORTA, QUASE EM FRENTE AO RESTAURANTE LUA CHEIA
Tem lei nova no pedaço. Muda o nome da Lei de Introdução ao Código Civil
Altera a ementa do Decreto-Lei no 4.657, de 4 de setembro de 1942.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Esta Lei altera a ementa do Decreto-Lei no 4.657, de 4 de setembro de 1942, ampliando o seu campo de aplicação.
Art. 2o A ementa do Decreto-Lei no 4.657, de 4 de setembro de 1942, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.”
Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 30 de dezembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Este texto não substitui o publicado no DOU de 31.12.2010
2011 é o Ano Internacional dos Afrodescendentes (ONU)
IX Lavagem do Bonfim de Maceió, neste domingo, 9
A ação religiosa busca integrar as casas de axé de Alagoas, grupos afro-culturais, adeptos e simpatizantes desta tradição, através do envolvimento de todos com o cortejo dizendo NÃO À INTOLERÂNCIA RELIGIOSA.
Para mais informações: (82) 8819-6762 / 9908-0101 / 8827-5194
Festa de Oxalá, na Casa de Iemanjá, na Ponta da Terra (Maceió - AL)
Para mais informações: (82) 8819-6762 / 9908-0101 / 8827-5194
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Entrevista com a Filósofa Viviane Mosé, neste domingo, 9., na Conexão Roberto D'Ávila
Adélia na cozinha - livro dirigido a crianças com deficiência visual.
Adélia na cozinha é o primeiro título de coleção de livros dirigidos a crianças com deficiência visual, lançado pela editora WG Produto. Com projeto gráfico de Wanda Gomes, texto de Lia Zatz e ilustrações de Luise Weiss, o volume tem escrita alfabética e em braille BR.
O sistema do braille tem novo processo que não fura o papel, permitindo a edição de grandes tiragens e, em conjunto com a impressão offset, garante ao material maior durabilidade e a possibilidade de unir o braille a cores e texturas, explica o texto da assessoria de imprensa. O braille BR é patente da designer Wanda Gomes.
Assim, é possível ler a escrita alfabética (fonte Scala Sans) e a braille BR sem que uma interfira na outra. A durabilidade é indeterminada e os pontos não cedem à pressão dos dedos como na impressão convencional. Além disso, a qualidade visual não é prejudicada, já que o novo sistema de impressão não rompe o papel e não causa baixo relevo no verso da folha.
Não bastasse esse grande avanço para a produção de livros igualmente destinados a crianças com ou sem deficiência visual, Adélia na cozinha apresenta diferentes acabamentos gráficos que fazem da leitura uma sofisticada experiência tátil.
Cada página ímpar apresenta um objeto. A cesta de frutas tem textura rugosa, o abacaxi também, as uvas são lisas e escorregadias, como se tivessem sido recém lavadas. O detalhe do bordado em tela de uma toalha é impressionante. Revirei o livro em todas as direções, tentando ver se era colado artesanalmente não era – tal o realismo da imagem fotografada e impressa.
A banana se apresenta com a casca lisinha e seu conteúdo parece segurar o gesto da mão que a percorre. É como se as fatias de pão, saídas da torradeira elétrica, tivessem migalhas secas, prestes a saltar da superfície da página, e a vontade de tirar partes delas, arranhando-as com as unhas, faz parte da leitura do livro.
Algumas páginas exalam fragrâncias, muito sutis. Mas é a experiência tátil que predomina, sublinhada pelo uso do braille, como na imagem do relógio, na qual a escrita por relevos se aplica dentro do objeto, designando os números.
As ilustrações em aquarela, de Luise Weiss, têm algo das naturezas mortas de Matisse, não pelos aspectos decorativos, mas por uma espécie de simplificação das formas e por uma ordem planar dos elementos. São para serem mostradas, uma a uma, tocadas, percebidas nos detalhes. O conjunto não se perde, pois as cores de fundo são vigorosas e mantém a unidade de todas as figuras, deixando ver as pinceladas, as manchas da aquarela.
Páginas ímpares são ocupadas por ilustrações, enquanto as pares se destinam à área do texto. As letras são impressas em branco ou em preto, a depender da tonalidade de fundo, cores vivas chapadas. Só nas últimas páginas do livro, a ilustração ocupa a direita e a esquerda. Nela se encontram todos os elementos que os leitores conheceram nas páginas precedentes, frutas, torradas flores, suco, toalha.
É possível, aí, fazer um reconhecimento das partes – as representações anteriores – e o todo, a conclusão da história de Lia Zatz: um café da manhã inteiramente preparado pela protagonista, Adélia nome escolhido em homenagem a Adélia Sigaud, cega, filha de Xavier Sigaud, médico francês que esteve a serviço da corte de D.Pedro II, e que foi a primeira mulher brasileira a dominar o sistema braille.
Ao longo da história, a menina – cuja imagem nunca nos é mostrada, nem parcialmente – abandona sua postura passiva das primeiras páginas, quando tenta acordar a mãe para pedir o café, e se transforma numa descobridora das coisas e, sobretudo, de sua própria capacidade de organizar a refeição, não apenas para si própria, mas para outros.
O fato de o livro não apresentá-la com qualquer imagem faz a ênfase recair sobre suas atividades e os objetos implicados nelas. Somos levados a entender uma organização, um projeto, sim, pois preparar um café da manhã é realizar um projeto.
Esse é um livro que nos faz ver como somos deficientes. Deficientes no uso de nossos sentidos, cada vez mais dominados pela visão, analfabetos na percepção sensível do mundo. O livro pede para ser tocado, acariciado, arranhado, sentido.
Desafia, portanto, a vida contemporânea em sua mesquinha experiência do tempo escasso e aflito. Pois, apesar de suas frases curtas, de texto conciso, de sua leveza como objeto, esse é um volume que espicaça nossa curiosidade, impossível de ser apreendido em poucos minutos. Fácil de imaginar sendo contado à exaustão para crianças, que se embebedam naquilo que se repete.
Fonte: http://www.agitprop.com.br/atualidades_det.php?codeps=MzA4
Curso gratuito para conselheiros tutelares e dos direitos da criança (a distância) recebe inscrições
O curso visa desenvolver nos conselheiros competências conceituais, comunicativas, interpessoais e políticas para reconhecer na legislação disponível os mecanismos para zelar e garantir a promoção dos direitos da criança e do adolescente.
A formação a distância tem carga horária total de 72 horas, que serão distribuídas em quatro meses seguidos durante 2011. A dedicação mínima exigida é de 6 horas semanais.
Para participar do processo de seleção, os candidatos devem estar exercendo o mandato de conselheiro tutelar ou dos direitos da criança e do adolescente ou atuando na rede de atendimento deste público há pelo menos dois anos. Outros pré-requisitos são escolaridade mínima de nível médio e possuir conexão e habilidade para uso de internet.
São oferecidas 1625 vagas, sendo 70% destinadas aos conselheiros e 30% a profissionais que atuam na rede de atendimento a crianças e adolescentes.
Os interessados devem se inscrever pelo site http://www.extranet.ead.fiocruz.br/ e enviar pelo correio os documentos solicitados no edital para EAD / ENSP / FIOCRUZ. Curso de Atualização Teoria e Prática dos Conselhos Tutelares e dos Direitos da Criança e do Adolescente. Processo Seletivo para Alunos. CEP 21040-970. Caixa Postal 35519.
Os resultados serão divulgados a partir de 28 de fevereiro de 2011 no link www.ead.fiocruz.br/editais